Um dos meus Hinos favoritos é o de número 171, cujo nome é “A Verdade O Que É?”. Na letra de sua música lê-se o seguinte:

A verdade o que é? É o supremo dom que é dado ao mortal desejar, procurai no abismo na treva e na luz, nas montanhas e vales o seu claro som, e grandeza ireis contemplar!

A verdade o que é? É o começo e fim, para ela limites não há, pois que tudo se acabe, a terra e o céu, sempre resta a verdade que é luz para mim, dom supremo da vida será!”

Faço um convite a todos que desejarem ler e participar deste blog: busquemos a verdade, onde quer que ela estiver.

Críticas, comentários e sugestões serão muito bem-vindos, desde que haja o devido respeito. Estou disponível para esclarecer quaisquer dúvidas que meus posts e/ou minhas traduções possam vir a suscitar.

Para quem desejar debater, conversar e tirar dúvidas, este é o e-mail do blog: averdadesud@hotmail.com.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Controvérsias – parte 2

 
Texto traduzido e adaptado de Mormonthink

O Desafio de 1856

Extrato de Larson, By His Own Hand Upon Papyrus, p. 25

Foi em algum momento durante o ano de 1856, cerca de cinco anos após a Pérola de Grande Valor ser impressa na Inglaterra, que um dos pequenos panfletos encontrou o seu caminho para o Louvre, em Paris. Lá, os Facsímiles do Livro de Abraão, juntamente com anotações de Joseph, foram levados ao conhecimento do Sr. Theodule Deveria. Como um dos pioneiros no campo da egiptologia, Deveria foi convidado a oferecer quaisquer comentários sobre essa obra.

Para Deveria, o projeto provavelmente não parecia valer a pena um mínimo esforço. No entanto, ele prosseguiu, e imediatamente reconheceu os três desenhos como cópias de documentos funerários egípcios bastante comuns, e que ele já havia examinado centenas destes.

A maioria das figuras em hieróglifos e hieráticos tinha sido muito mal transcrita para ser de valia para a tradução, e alguns elementos em vários desenhos pareciam, para Deveria, serem adivinhação, provavelmente restaurações incorretas das seções que faltavam nos papiros originais. Ainda, a maioria dos principais elementos se encaixavam muito bem no padrão estabelecido e associado à mitologia egípcia e à preparação de documentos funerários comuns.

O suficientedos escritos era legível para Deveria decifrar os nomes e títulos dos vários deuses e deusas egípcios, e em um dos desenhos (Facsímile n º 3), ele foi capaz de determinar o nome do morto egípcio para quem o livro fora inicialmente preparado. Quanto ao Facsímile n º 3, ele escreveu:

“O falecido é liderado por Ma para a presença de Osíris. Seu nome é Hórus, como pode ser visto na oração que está na base da figura, e que é dirigida às divindades dos quatro pontos cardeais.”

Deveria rejeitou as explicações de Joseph como absurdas. Seus comentários apareceram pela primeira vez em francês em uma obra em dois volumes, de Jules Remy, Voyage au Pays des Mormons (Paris, 1860).

O Desafio de 1912

Mais observações cáusticas foram feitas sobre as interpretações de Smith dos Facsímiles em 1912:

De: Larson, p. 27-28

Pelo menos foi assim que o Reverendo Franklin S. Spalding, bispo episcopal de Utah, viu a situação em 1912. Foi nesse ano que ele decidiu mandar cópias dos três Facsímiles do Livro de Abraão para alguns dos principais estudiosos do mundo da egiptologia, pedindo a cada um uma avaliação independente das interpretações de Joseph Smith.

Os oito egiptólogos e semitistas que responderam foram unânimes em seu veredito contundente:

"A interpretação de Joseph Smith desses desenhos é uma miscelânea de besteiras do começo ao fim", foi o relatório do Metropolitan Museum of Art de Nova York, que acrescentou que "cinco minutos de estudo em uma galeria de qualquer museu egípcio deve ser suficiente para convencer qualquer homem educado da impostura inépcia"

“... difícil de lidar seriamente com as fraudes descaradas de Smith", escreveu outro de Oxford, na Inglaterra. "Smith transformou a Deusa em um rei e Osiris em Abraão."

De Chicago: "... claramente demonstra que ele (Joseph Smith) estava totalmente desfamiliarizados com o significado desses documentos e absolutamente ignorante sobre os fatos mais simples da escrita e da civilização egípcia."

E de Londres: "... as tentativas de se adivinhar um significado são absurdas demais. Pode-se dizer com segurança que não há uma única palavra que seja verdadedeira nessas explicações."

Críticas e mais críticas apareceram, dando uma idéia mais completa do que eram exatamenteos papiros de Joseph: textos funerários egípcios comuns.

E então veio o desafio dos mórmons, expressa por um escritor mórmon:

Em 1913, o escritor mórmon John Henry Evans apontou em um artigo na Improvement Era,  sancionada pela igreja, que menos de um sétimo de todo o Livro de Abraão estava representado pela porção do Facsímile, e o mesmo era apenas um acompanhamento para o texto . Evans afirmou que, a fim de ser justo sobre a verdadeira capacidade de Joseph traduzir o egípcio, e antes que os estudiosos pudessem sair alegando que todo o Livro de Abraão era uma tradução falsa

"eles teriam que examinar o papiro original, ou a cópia do mesmo, de onde o Livro de Abraão fora traduzido." (Larson, p. 28)


Nesse mesmo ano, no New York Times, foi publicada uma matéria sobre "a fraude do profeta mórmon" - veja a reportagem original AQUI e a figura abaixo.


O desafio de Evans, que ele acreditava ser, sem dúvida, uma impossibilidade no momento, voltaria para assombrar a Igreja SUD

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