Um dos meus Hinos favoritos é o de número 171, cujo nome é “A Verdade O Que É?”. Na letra de sua música lê-se o seguinte:

A verdade o que é? É o supremo dom que é dado ao mortal desejar, procurai no abismo na treva e na luz, nas montanhas e vales o seu claro som, e grandeza ireis contemplar!

A verdade o que é? É o começo e fim, para ela limites não há, pois que tudo se acabe, a terra e o céu, sempre resta a verdade que é luz para mim, dom supremo da vida será!”

Faço um convite a todos que desejarem ler e participar deste blog: busquemos a verdade, onde quer que ela estiver.

Críticas, comentários e sugestões serão muito bem-vindos, desde que haja o devido respeito. Estou disponível para esclarecer quaisquer dúvidas que meus posts e/ou minhas traduções possam vir a suscitar.

Para quem desejar debater, conversar e tirar dúvidas, este é o e-mail do blog: averdadesud@hotmail.com.


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ambições Presunçosas

 
Joseph Smith foi, sem sombra de dúvidas, um visionário. Mas mais do que isso, foi ambicioso no sentido de riquezas e de poder.

William Law (foto abaixo) foi conselheiro de Joseph Smith na primeira presidência da igreja SUD, durante os tempos de Nauvoo. Ele era um homem confiável de Joseph, mas descreve o próprio Joseph de uma forma não convencional aos SUDs:

“Um dos pontos mais fracos de Joe Smith era sua inveja dos homens. Ele não conseguia suportar ouvir outro homem falando.  Se houvesse qualquer pregação, deveria ser a dele; toda a adoração e culto deveria ser para ele. Ele preferiria destruir seu melhor amigo do que vê-lo se tornar popular aos olhos das pessoas da igreja. Sua vaidade não tinha barreiras. Ele era inescrupuloso; a vida de nenhum homem estaria à salvo se ele estivesse disposto a odiá-lo. Ele colocou as leis de Deus e dos homens em desafio.”

Uma das ambições de Smith era criar o Banco Kirtland Safety Society, em 1 de janeiro de 1837 (veja detalhes AQUI)
 
 
O ego de Joseph e a ambição são aparentes em várias declarações daqueles que o conheciam. Por exemplo, em uma carta para New England, Charlotte Haven escreveu o seguinte relativo à Joseph e Emma:

"Irmã Emma é muito simples em sua aparência, apesar de ouvirmos que ela é muito inteligente e benevolente, tem grande influência sobre seu marido, e é geralmente amada. Ela disse muito pouco à nós, toda a sua atenção foi absorvida pelo que Joseph falava. Joseph falava incessantemente sobre si, o que ele tinha feito e podia fazer mais do que outros mortais, e comentou que ele era um gigante, fisicamente e mentalmente’. [9]

Um pouco antes de sua morte, Joseph gabou-se:

"Se eles querem um garoto sem barba para chicotear todo o mundo, eu me levantarei no topo de uma montanha e cantarei como um galo; eu sempre baterei neles... meus inimigos... pensam que quando eles silenciam meu discurso, eles me subjulgam... mas os tolos, eu os deterei e voarei sobre eles... por fim, eu aparecerei no topo. Eu tenho mais para me gabar do que qualquer outro homem.

 
"Sou o único homem que foi capaz de manter a igreja unida desde os dias de Adão. Muitas pessoas me apoiaram. Nem Paulo, João, Pedro ou Jesus jamais o fizeram. Eu me gabo que nenhum homem jamais fez um trabalho como eu fiz. Os seguidores de Jesus fugiram Dele; mas os santos dos últimos dias jamais fugirão de mim”. [10] - leia o discurso completo AQUI.

Em dezembro de 1843, a extraordinária ambição de Joseph era aparente em uma petição que ele enviou ao Congresso. Ele pediu que Nauvoo fosse um território completamente independente do território federal, com a legião de nauvoo incorporada nas forças armadas dos EUA e que ao prefeito (ele mesmo) fosse dado poder de chamar as tropas dos Estados Unidos sempre que necessário. Este pedido foi acompanhado de uma profecia:

“Eu profetizo, pelo poder do Sacerdócio a mim investido, e em nome do Senhor Jesus Cristo que, se o Congresso não ouvir nossa petição e não garantir nossa proteção, eles se despedaçarão como governantes, e Deus os condenará, e nada restará deles – nem mesmo uma gota de gordura!” [11]

Em março de 1844, Joseph enviou outra petição ao Congresso. Desta vez, ele pediu para ser indicado um oficial das forças armadas dos EUA com poder para convocar 100.000 voluntários para patrulhar e policiar as fronteiras do oeste desde o Texas até o Oregon.

Na época de sua morte, Joseph estava concorrendo para Presidente dos Estados Unidos. Em 11 de março de 1844, ele começou a organizar o “Reinado de Deus” ou “Conselho dos 50” para ser a “a mais alta corte na terra”. Nesta organização, Joseph permitiu-se “ser ordenado rei dos reinos sobre a casa de Israel para todo o sempre”. [12]

Algumas outras citações:

Dois membros do Quórum dos Doze Apóstolos,Thomas B. Marsh e Orson Hyde, desertaram à causa da Igreja em 18 de outubro. Marsh prestou juramento documentado, que foi endossado em sua maior parte por Hyde, declarando que:

“O Profeta transmite a idéia, a qual é acreditada por todo verdadeiro mórmon, de que as profecias de Smith são superiores às leis do país. Ouvi o Profeta dizer que ele ainda iria pisar seus inimigos e caminhar sobre seus cadáveres; e se não lhe deixassem em paz, ele seria um segundo Maomé para esta geração”.[14]

Algumas das pessoas que moravam em Sião chegaram a acusar Joseph Smith de “almejar poder e autoridade monárquicas” e de estar adiando de propósito
sua ida para Sião. [15]

Joseph Smith declarou, em várias ocasiões, que “podia desafiar a Terra e o inferno”[16], que era o homem mais importante que já havia vivido, incluindo Jesus Cristo [17], que era um advogado, um grande legislador; que podia abranger todo o céu, a terra e os infernos; e que ia descobrir o conhecimento que suplantaria todos os outros advogados, doutores e corpos letrados [18].

“A terra inteira será testemunha de que eu, como a rocha elevada no meio do oceano, que resistiu à poderosa investida das ondas durante séculos, sou invencível...” “Eu combato os erros da história, enfrento a violência das massas; me viro com os procedimentos ilegais da autoridade; corto o nó górdio dos poderes e resolvo os problemas matemáticos das universidades, com a verdade, com a verdade primeira: e Deus é meu homem de confiança, meu braço direito [19]

“Deus fez de Aarão o Seu porta-voz para as crianças de Israel, e Ele me fará deus para vocês como Seu substituto, e os élderes dependerão de mim; e mesmo se vocês não gostarem, vocês terão que aceitar.”[20]


"Eu sou um advogado; eu sou o maior advogado, e compreendo o paraíso, a terra e o inferno, e trago o conhecimento que deve sobrepujar os dos advogados, doutores e outros grandes seres”.[21]

“Não contratem advogados ou paguem à eles dinheiro por seus conhecimentos, pois aprendi que eles não sabem nada. Eu sei mais do que todos eles.”[22] 

“Nenhum homem pode ensiná-los mais do que eu já vos disse.”[23] 


Josiah Quincy explica que, quando visitou Joseph Smith, em 1844: 
“o profeta perguntou: ‘Este [templo] não está acima do  de Salomão, que construiu um templo com os tesouros de seu pai David e com a ajuda de Hirão [sic], o Rei de Tiro? Joseph Smith construiu seu templo sem  ninguém para ajudá-lo neste trabalho’.” [24] 



“E assim profetizou Joseph, dizendo: Eis que o Senhor abençoará este vidente [Joseph Smith]; e aqueles que procurarem destruí-lo serão confundidos, porque esta promessa que obtive do Senhor para o fruto de meus lombos será cumprida.”[25]
Joseph foi assassinado em 1844. 
Um lembrete: aqueles que confiam no braço do homem estão mal amparados:

"Afinal de contas quem é Apolo? Quem é Paulo? Apenas servos por meio dos quais vocês vieram crer, conforme o ministério que o Senhor atribuiu a cada um. Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer, de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento". I Co.3:5-6. 


____________________________
Notas: 


9 - "A Girl's Letters from Nauvoo," Overland Monthly, December 1890, p. 623
10 - History of the Church, Vol. 6, p. 408-409).
11 - Millennial Star, Vol. 22 (1860), p. 455. Note que, quando reimpresso na History of the Church, Vol. 6, p. 116, algumas palavras foram omitidas.)
12 - veja Brigham Young's diary como publicado no Millennial Star, Vols. 26-27; Zion's Harbinger and Baneemy's Organ, Vol. III (July 1853), p. 52)
14 - História da Igreja na plenitude dos tempos, p 199)
15 - História da Igreja na Plenitude dos Tempos, p 128
16 - Carta datada de 22 de julho de 1844, de Sarah Scott, na qual se descrevem as pretensões de Smith
17 - History of the Church, v6, p408
18 -  History of the Church, v6, p78
19 - History of the Church, v6, p78
20 - Joseph Fielding Smith, Teachings of the Prophet Joseph Smith, p.363 (from History of the Church, Vol. 6, pp. 319-320)
21 -  History of the Church, Vol. 5, p. 289
22 -  Ibid., p. 467
23 -  Times and Seasons, Vol. 5, p. 614
24 - Figures of the Past, as cited in Among the Mormons, p. 138)
25 - O Livro de Mórmon - 2 Néfi 3:14

sábado, 27 de novembro de 2010

Lista de Esposas de Joseph Smith


Poligamia sempre é assunto para discussão na Igreja. Sinto e vejo que, infelizmente, a maioria dos membros não compreende a extensão desta prática. A lista que publicarei a seguir é a lista das mulheres com quem Joseph se casou que pode ser comprovada através dos registros históricos. 

A lista, na realidade, deve ser muito maior. Mas devido ao monopólio histórico da Igreja SUD em Utah, jamais saberemos o número exato. Há historiadores que dizem que o número facilmente ultrapassa 100 mulheres. Fawn Brodie, na sua clássica biografia do profeta, publicou uma lista de 48 esposas plurais.


Divulgar essa lista é o objetivo do site Remembering The Wives of Joseph Smith. Conhecer essas mulheres é a maneira de lembrar a dor e a humilhação que a poligamia causou. Para ter acesso às biografias e relatos detalhados sobre as mulheres (em inglês), clique em cima do nome delas na lista.

(Nome da Esposa, data do casamento e idade na data do casamento)


Emma Hale – Janeiro de 1827 – 22 anos

Fanny Alger – 1833 – 16 anos

Lucinda Morgan Harris* - 1838 – 37 anos

Louisa Beaman - Abril de 1841 – 26 anos

Zina Huntington Jacobs* -
Outubro 1841 – 20 anos

Presendia Huntington Buell* -
Dezembro 1841 – 31 anos

Agnes Coolbrith -
Janeiro 1842 – 33 anos

Sylvia Sessions Lyon* -
Fevereiro 1842 – 23 anos

Mary Rollins Lightner* -
Fevereiro 1842 – 23 anos

Patty Bartlett Sessions* -
Março 1842 – 47 anos

Marinda Johnson Hyde* - Abril 1842 – 27 anos

Elizabeth Davis Durfee* -
Junho 1842 – 50 anos

Sarah Kingsley Cleveland* -
Junho 1842 – 53 anos

Delcena Johnson -
Julho 1842 – 37 anos

Eliza R. Snow -
Julho 1842 – 38 anos

Sarah Ann Whitney -
Julho 1842 – 17 anos

Martha McBride Knight -
Agosto 1842 – 37 anos

Ruth Vose Sayers* -
Fevereiro 1843 – 33 anos

Flora Ann Woodworth -
Primavera 1843 – 16 anos

Emily Dow Partridge -
Março 1843 19 anos

Eliza Maria Partridge -
Março 1843 - 22 anos

Almera Johnson -
Abril 1843 – 30 anos

Lucy Walker -
Maio 1843 – 17 anos

Sarah Lawrence -
Maio 1843 – 17 anos

Maria Lawrence -
Maio 1843 – 19 anos

Helen Mar Kimball -
Maio 1843 – 14 anos

Hanna Ells -
1843 – 29 anos

Elvira Cowles Holmes* -
Junho 1843 – 29 anos

Rhoda Richards -
Junho 1843 – 58 anos

Desdemona Fullmer -
Julho 1843 – 32 anos

Olive Frost -
1843 – 27 anos

Melissa Lott -Setembro 1843- 19 anos

Nancy Winchester -
1843 – 14 anos

Fanny Young -
Novembro 1843 – 56 anos


* Marido vivo na data do casamento com Joseph Smith

domingo, 21 de novembro de 2010

Caçador de Tesouros - Problemas Com a Justiça



Joseph Smith enfrentou problemas com a justiça de do estado de Nova York. Este iniciou-se 1825, quando Joseph Smith Jr. foi contratado pelo fazendeiro Josiah Stowel, um visitante que  estava convencido que havia tesouros em suas terras. Como ele ouvira sobre a capacidade do jovem Smith em encontrar objetos perdidos, ele o contratou por 14 dólares por mês, mais estadia e alimentação. O pai de Joseph acompanhou seu filho de 19 anos nessa expedição.

A mãe de Joseph confirmou sua notoriedade como vidente e relatou como o Sr. Stowell atravessou o estado para contratá-lo: 
"Um pouco antes da casa ser terminada [1825], um homem chamado Josiah Stoal [Stowell] veio do condado de Chenango, Nova York, com a intenção de ter Joseph como assistente para a escavação de uma mina de prata [na Pennsylvania]. Ele veio por causa de Joseph, pois ouvira falar que ele possuia certos meios pelos quais ele conseguia discernir coisas invisíveis para o olho natural"[1].



H. Michael Maquardt diz que ambos os pais de Joseph o contrataram por causa de sua pedra mágica. Eles falaram que Joseph eram mais do que uma ajuda para Stowell. Joseph Sr, por várias vezes falou que Joseph fora contratado
"sob o requisito de alguém que queria assistência de seus gravetos divinos e pedras, para encontrar tesouros perdidos, possivelmente enterrados por indios ou outros".
Nessa época, Joseph tinha 19 anos e seu pai, 44 [2]

O local da busca foi em Susquehanna Valey próximo à Damascus, Nova York. Vários homens apareceram para auxiliar na busca ao tesouro, esperando compartilhar do achado.

O trabalho progredia lentamente. Nos primeiros dias, os escavadores trabalharam com vontade, antecipando suas riquezas. Mas conforme eles cavavam e não encontravam nada, começaram a desanimar. Quando Joseph disse à eles que o tesouro começara a afundar por causa de encantamentos, eles suspeitaram que ele fosse um charlatão e perceberam que ele os tinha enganado. 

Porém, em março de 1826, Peter Bridgman, um vizinho de Stowel fez uma queixa oficial contra Smith, que foi preso por ser um impostor e por perturbar a paz do local. Em 20 de março, aos 20 anos, Joseph foi à julgamento em Chenango County Courthouse, no caso “People of State of New York v. Joseph Smith [Povo do Estado de Nova Yourk contra Joseph Smith]”.

Imediatamente após estas cópias aparecerem no livro No Man Knows My History, de Fawn Brodie (a partir de cópias da corte de Bainbridge), os líderes mórmons declararam que se tratava de uma falsificação para desacreditar Joseph Smith (veja o Deseret News, Church Section, May 11, 1946). O apóstolo John A. Widtsoe afirmou:

"Este alegado registro de tribunal parece ser uma tentativa literária de um inimigo para ridicularizar Joseph Smith reunindo todos os boatos que havia naquela época fazendo parecer como se ele estivesse confessando isto...inclusive não há nenhuma prova de que houve tal julgamento" [3]

Os estudiosos mórmons continuaram a negar a autenticidade desta cópia até que, em agosto de 1971, no jornal Salt Lake City Messenger, foi anunciada uma importante descoberta sobre Joseph Smith. Ela foi feita por Wesley P. Walters, e tratava-se de documentos originais com mais de 140 anos. Esses documentos, encontrados em Norwich, Nova York, provam que Joseph Smith foi preso, julgado e condenado pela justiça em Bainbridge, Nova York.

Abaixo, encontra-se o conteúdo do documento:

STATE OF NEW YORK v. JOSEPH SMITH.

"Warrant issued upon written complaint upon oath of Peter G. Bridgeman, who informed that one Joseph Smith of Bainbridge was a disorderly person and an impostor."
"Prisoner brought before Court March 20, 1826. Prisoner examined: says that he came from the town of Palmyra, and had been at the house of Josiah Stowell in Bainbridge most of the time since; had small part of time been employed by said Stowel on his farm, and going to school. That he had a certain stone which he had occasionally looked at to determine where hidden treasures in the bowels of the earth were; that he professed to tell in this manner where gold mines were a distance under ground, and had looked for Mr. Stowel several times, and had informed him where he could find these treasures, and Mr. Stowel had been engaged in digging for them. That at Palmyra he pretended to tell by looking at this stone where coined money was buried in Pennsylvania, and while at Palmyra had frequently ascertained in that way where lost property was of various kinds; that he had occasionally been in the habit of looking through this stone to find lost property for three years, but of late had pretty much given it up on account of its injuring his health, especially his eyes, making them sore; that he did not solicit business of this kind, and had always rather declined having anything to do with this business. "Josiah Stowel sworn: says that prisoner had been at his house something like five months; had been employed by him to work on farm part of time; that he pretended to have skill of telling where hidden treasures in the earth were by means of looking through a certain stone; that prisoner looked for him sometimes; once to tell him about money buried in Bend Mountain in Pennsylvania, once for gold on Monument Hill, and once for a salt spring; and that he positively knew that the prisoner could tell, and did possess the art of seeing those valuable treasures through the medium of said stone; that he found the (word illegible) at Bend and Monument Hill as prisoner represented it; that prisoner had looked through said stone for Deacon Attleton for a mine, did not exactly find it, but got a p-----(word unfinished) of ore which resembled gold, he thinks; that prisoner had told by means of this stone where a Mr. Bacon had buried money; that he and prisoner had been in search of it; that prisoner had said it was in a certain root of a stump five feet from surface of the earth, and with it would be found a tail feather; that said Stowel and prisoner thereupon commenced digging, found a tail feather, but the money was gone; that he supposed the money moved down. That prisoner did offer his services; that he never deceived him; that prisoner looked through stone and described Josiah Stowel's house and outhouses, while at Palmyra at Simpson Stowel's, correctly; that he had told about a painted tree, with a man's head painted upon it, by means of said stone. That he had been in company with prisoner digging for gold, and had the most implicit faith in prisoner's skill. "Arad Stowel sworn; says that he went to see whether prisoner could convince him that he possessed the skill he professed to have, upon which prisoner laid a book upon a white cloth, and purposed looking through another stone which was white and transparent, hold the stone to the candle, turn his head to book, and read. The deception appeared so palpable that witness went off disgusted. "McMaster sworn; says he went with Arad Stowel, and likewise came away disgusted. Prisoner pretended to him that he could discover objects at a distance by holding this white stone to the sun or candle; that prisoner rather declined looking into a hat at his dark coloured stone, as he said that it hurt his eyes."
"Jonathan Thompson says that prisoner was requested to look for a chest of money; did look, and pretended to know where it was; and prisoner, Thompson, and Yeomans went in search of it; that Smith arrived at spot first; was at night; that smith looked at hat while there, and when very dark, and told how the chest was situated. After digging several feet, struck upon something sounding like a board or plank. Prisoner would not look again, pretending that he was alarmed on account of the circumstances relating to the trunk being buried, [which], came all fresh to his mind. That the last time he looked he discovered distinctly the two Indians who buried the trunk, that a quarrel ensued between them, and that one of said Indians was killed by the other, and thrown into the hole beside the trunk, to guard it, as he supposed."
Thompson says that he believed in the prisoner's professed skill; that the board which he struck his spade upon was probably the chest, but on account of an enchantment the trunk kept settling away from them while digging; that notwithstanding they continued constantly removing the dirt, yet the trunk kept about the same distance from them. Says prisoner said that it appeared to him that salt might be found at Bainbridge, and that he is certain that prisoner can divine things by means of said stone. That as evidence of the fact prisoner looked into his hat to tell him about some money witness lost sixteen years ago, and that he described the man that witness supposed had taken it, and the disposition of the money; "And therefore the court find the defendant guilty."

Costs: Warrant, 19c. Complaint upon oath, 25 1/2c. Seven witnesses, 87 1/2c. Recognisances, 25c. Mittimus, 19c. Recognisances of witnesses, 75c. Supoena, 18c.--$2.68."

Este julgamento foi publicado, na época, na Fraser's Magazine, fev. 1873, 229 - 230.


Antes que esta descoberta fosse feita, as autoridades de Igreja disseram:

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Entendendo a Poliandria


Os Casos das Mulheres Casadas




O CASO MARY ELIZABETH ROLLINS LIGHTNER

Mary Elizabeth Rollins Lightner, esposa de Adam Lightner e conselheira da presidente da Sociedade de Socorro (Emma Smith, esposa de Joseph), testemunhou:

"Joseph disse que eu era dele antes de eu vir aqui e ele disse que todos os demônios do inferno nunca iriam tirar-me dele, eu fui selada a ele no Hall Masonic ... por Brigham Young, em fevereiro de 1842 e depois novamente noTemplo de Nauvoo, por Heber C. Kimball ... "(Depoimento de Mary Elizabeth Rollins Lightner, como citado em No Man Knows My History, p. 444)



Em um discurso proferido na Universidade Brigham Young (Mormonism - Shadow or Reality? Pp. 215-216), a sra. Lightner disse que Joseph alegou que um "anjo" veio com uma "espada desembainhada" e disse-lhe que se ele não entrasse na poligamia" ele iria matá-lo."  
 

Abertamente ela admitiu que ela "tinha sonhado por vários anos que eu era a sua [esposa de Joseph]." Uma vez que tanto Joseph e ela já estavam casados, ela "sentia que era um pecado." Joseph, porém, convenceu-a de que o "Todo Poderoso" revelou o Princípio e enquanto o marido "estava longe", ela foi selada a ele.


No mesmo discurso, Mary Elizabeth afirmou:
"Ele [Joseph] pregou a poligamia .... Foi dada a ele antes que ele a desse à Igreja. Um anjo veio até ele e, a última vez ele chegou com uma espada desembainhada em sua mão, e disse a Joseph que se ele não entrasse nesse princípio, ele iria matá-lo ....

"Perguntei-lhe se Emma sabia sobre mim e ele disse:  ‘Emma adora você." Eu não fui selada à ele até que eu tivesse uma testemunha. Eu tinha sonhado, durante vários anos, que eu era sua esposa. Pensei que eu fosse uma grande pecadora. Eu rezei a Deus para tirar isso de mim porque eu sentia que era um pecado, mas quando Joseph veio a mim, ele me disse todas essas coisas ....

"Joseph veio no próximo Sabbath ..... Meu marido estava longe na ocasião, ... Eu fui em frente e fui selada à ele. Brigham Young realizou o selamento e Heber C. Kimball, a bênção.

"Eu sabia que ele tinha seis esposas e eu conhecia algumas delas desde a infância. Eu sei que ele teve três filhos. Disseram-me. Acho que dois deles estão vivos hoje, mas eles não são conhecidos como seus filhos como eles tem outros nomes (Discurso de Mary E. Lightner, Universidade Brigham Young, 14 de abril de 1905, cópia digitada).

Andrew Jenson admite que Mary Elizabeth Rollins foi selada a Joseph Smith (ver Historical Record, vol. 6, p.234).

Stanley S. Ivins fez uma lista de 84 mulheres que podem ter sido casadas com Joseph Smith. Nesta lista vemos:

"22. MARY ELIZABETH ROLLINS LIGHTNER .... esposa de Adam Lightner .... Casada com Lightner em 11 Agosto 1835 ... Em 17 janeiro, 1846, ela foi selada a Joseph Smith para a eternidade e com Brigham Young para o tempo. Entanto, ela permaneceu com o seu marido legal e veio para Utah com ele em 1863. Sua morte foi em 17 de dezembro de 1913. "

Parece então, que Mary E. Lightner teve dois maridos diferentes para o "tempo" e um terceiro para a "eternidade". O escritor mórmon John J. Stewart confirma isso em seu livro Brigham Young and His Wives:

"17. Mary Elizabeth Rollins .... A esposa de um não-mórmon, Adam Lightner. Selada ao Profeta Joseph, em fevereiro de 1842, aos 23 anos de idade, e de novo em 17 de janeiro de 1846, momento em que ela foi selada a Brigham 
 pelo tempo" (p.89).
 

O CASO AUGUSTA ADAMS

Stanley P. Hirshon fala de outra mulher casada entrando na poligamia:

“... Augusta Adams Cobb, ... casou-se com Henry Cobb, um próspero comerciante de Boston, por volta de 1822 e deu à luz sete filhos.

“Augusta vivia tranquilamente até que Young veio para pregar no leste, no verão de 1843. Ela ouviu, converteu-se ao mormonismo, e com seus dois filhos menores dirigiu-se a Nauvoo .... Augusta continuou em Nauvoo e em 2 de novembro de 1843, sem se divorciar de seu primeiro marido, casou-se com Young. Poucos meses depois, ela retornou brevemente para Boston, onde ela viu as outras crianças e Henry, e disse que o estava deixando para sempre ....

“Augusta retornou a Nauvoo, e em 2 de fevereiro de 1846, foi selada a Young para a eternidade. No ano seguinte, Henry Cobb, ainda em Massachusetts, divorciou-se dela.” (The Lion of the Lord, pp.192-94).

O escritor mórmon John J. Stewart confirma o fato de Augusta ter casado com Brigham Young em 1843:

"5. AUGUSTA ADAMS .... Casada com Brigham em 2 de novembro de 1843, na idade de 40, e selou-se em 2 fevereiro 1846. Ela tinha vários filhos de um casamento anterior"(Brigham Young and His Wives, p.86).

A partir desses fatos, é difícil escapar à conclusão de que Joseph Smith e Brigham Young estavam vivendo em adultério. John D. Lee afirmou:

“Alguns têm um comum acordo de trocar de esposas e serem selados como marido e mulher, pela virtude e autoridade do santo sacerdócio. Um dos irmãos de Brigham, Lorenzo Young, agora bispo, fez uma troca de esposas com o Sr. Decker..."(Confessions of John D. Lee, p.165).


O CASO DE ZINA DIANTHA HUNTINGTON

Zina era casada com Henry Jacobs, um mórmon que foi membro ativo na igreja e na sociedade de Nauvoo. Ele seguiu o profeta e foi para a Inglaterra como missionário, deixando sua esposa e o filho recém-nascido para trás.

Veja as consequências:

"... na sua ausência [do marido], ela foi selada ao Profeta Joseph e foi sua mulher" (Confessions of John D. Lee, p.132).

Juanita Brooks declara que:
"Zina Diantha Huntington era a mulher que foi casada com Henry B. Jacobs e posteriormente selada a Joseph Smith". 

Ela afirma que depois que Zina foi selada a Joseph, continuou a viver com Jacobs, e que posteriormente ela "renunciou a Jacobs e se juntou à família de Brigham Young" (On The Mormon Frontier, The Diary of Hosea Stout, vol. 1, p. 141, nota de rodapé  18).

 No Historical Record (vol. 6, p.233), o assistente da igreja Andrew Jensen confirmou o fato de Zina D. Huntington casar-se com Joseph Smith e, mais tarde se tornar esposa de Brigham Young:

"Zina D. Huntington, depois a esposa do Pres. Brigham Young, selada ao Profeta em 27 outubro, 1841, Dimick B. Huntington, oficiante."

Zina Huntington Diantha Jacobs é listada como esposa número cinco na lista Stanley Ivin:

"5. ZINA DIANTHA HUNTINGTON JACOBS .... esposa de Henry B. Jacobs .... Casada com Jacobs em 7 de março de 1841. Casada com Joseph Smith em 27 de outubro 1841. Em 2 de fevereiro de 1846, ela foi selada a Smith para a eternidade e a Brigham Young para o tempo. Viveu com Young como sua esposa, e morreu em 29 de agosto de 1901." (Joseph Smith and Polygamy, p.42).

Fawn M. Brodie relata:

“Zina deixou Jacobs em 1846 para se casar com Brigham Young. William Hall afirmava que ele tinha ouvido Young dizer publicamente a Jacobs:

“ ‘A mulher que você afirma ser sua esposa não pertence a você. Ela é a esposa espiritual do irmão Joseph, selada a ele. Eu sou o seu procurador, e ela, no presente momento, com seus filhos, são minha propriedade. Você pode ir para onde quiser, e começar outro casamento, mas tenha certeza de obter uma de suas próprias almas gêmeas’.

“Jacobs aparentemente aceitou a decisão de Young como a palavra do Senhor, pois ele foi testemunha no templo de Nauvoo em janeiro de 1846, quando Zina foi selada a Brigham Young "para o tempo" e a Joseph Smith "para a eternidade" (No Man Knows My History, p.443).

Juanita Brooks explica ainda:

“... Zina havia mudado para Winter Quarters. Ela agora renunciou a Jacobs e se juntou à família de Brigham Young, viajando para o oeste em 1848, em um vagão fornecido por ele e dirigido por seu irmão Oliver."(On The Mórmon Frontier..., vol. 1, p.141, nota de rodapé 18).

Zina Poderia ter Sido Selada à Henry, pois ele certamente foi digno o suficiente para servir uma missão na época. Por que isso não aconteceu?


O CASO SARAH ANN WHITNEY

Um estudo recente realizado por Michael Marquardt trouxe à luz o total desrespeito que Joseph Smith tinha aos votos do matrimônio. 

Como já anteriormente descoberto em 27 de julho de 1842, Joseph Smith deu uma revelação especial a Sarah Ann Whitney e ela se tornaria sua esposa plural. Segundo o historiador assistente da igreja, Andrew Jenson, Sarah Ann Whitney foi casada com Joseph Smith por seu pai, Newel K. Whitney:

"Sarah Ann Whitney, depois esposa do Pres. Heber C. Kimball, casou-se com Joseph em 27 de julho de 1842, seu pai Newel K. Whitney foi o oficiante."(Historical Record, vol. 6, pp.233-34).

No livro In Mormonism—Shadow or Reality, página 581, os Tanners ressaltam que Michael Marquardt descobriu fotografias de uma carta escrita pelo próprio Joseph Smith e dirigida ao Bispo Newel K. Whitney e sua esposa. 

A carta é muito interessante porque Smith pede que os três, provavelmente o Sr. e Sra. Whitney e sua jovem filha, Sarah Ann, a quem Joseph Smith casou-se secretamente, que viessem vê-lo durante a noite. Na carta, Joseph Smith deixa muito claro que ele não queria que eles viessem quando Emma, sua primeira esposa, estivesse presente:

"... todos vocês três podem vir e ver-me no início da noite ... a única coisa que devem ser cuidadosos é descobrirem quando Emma vem, então vocês não estarão seguros, mas quando ela não estiver aqui, estarão perfeitamente seguros: ... acho que Emma não estará hoje à noite, se ela não falhar em vir hoje à noite, subscrevo-me o seu obediente e carinhoso companheiro e amigo. Joseph Smith "
 
 
 
Frente da carta de Joseph Smith


 
Desde a descoberta da fotografia desta carta importante no Albert George Smith Collection, na Biblioteca da Universidade de Utah, Michael Marquardt concluiu uma pesquisa muito importante sobre este assunto. 

Ele publicou seus resultados com o título “The Strange Marriages of Sarah Ann Whitney to Joseph Smith the Mormon Prophet, Joseph C. Kingsbury and Heber C. Kimball” [os estranhos casamentos de Sarah Ann Whitney com Joseph Smith, o profeta mórmon, com Joseph C. Kingsbury e com Heber C. Kimball].


O FALSO CASAMENTO DE SARAH ANN

Entre outras coisas que o Sr. Marquardt descobriu é o fato de que Joseph Smith realmente realizou uma cerimônia "falsa" de casamento entre Sarah Ann Whitney e Joseph C. Kingsbury, para que sua própria relação com ela não fosse notada. O Sr. Marquardt cita o seguinte em " The History of Joseph C. Kingsbury" um documento que agora está na seção Western American na Biblioteca da Universidade de Utah:

“... em 29 de abril de 1843 eu, de acordo com o conselho do Presidente Joseph Smith e outros, concordei em apoiar Sarah Ann Whitny [sic], como  seu suposto marido e ter um falso casamento com a finalidade de trazer os propósitos de Deus nestes últimos dias, como dito pela boca dos profetas Isiah [sic] Jeremias e Ezequiel e também Joseph Smith. E Sarah Ann deverá receber grande glória, honra e vida eterna e Eu também deverei receber uma grande glória, honra e vida eterna, pois meu coração está repleto de desejo em ter minha companheira Caroline na Primeira Ressurreição, para chamar por ela e ninguém ter o poder de tirá-la de mim, e nós dois seremos coroados e entronizados juntos no Reino Celestial de Deus .... “

Sr. Marquardt também descobriu que Joseph Smith assinou um documento no qual afirmou:

“Eu aqui certifico que, neste dia 29 de abril de 1843, uni em casamento Joseph C. Kingsbury e Sarah Ann Whitney, na Cidade de Nauvoo, Illinois."
 
 
 
Registro do casamento assinado por Joseph Smith
 Que um homem que professa ser um profeta de Deus realize um "pretenso" casamento para encobrir sua própria iniquidade é quase inacreditável.

Em seu panfleto, o Sr. Marquardt continua a mostrar que após a morte de Joseph Smith, Sarah Ann Whitney continuou a viver com Joseph C. Kingsbury neste "falso" casamento- ele refere- se a ela como "minha suposta esposa Sarah".

Enquanto vivia com Kingsbury, ela ficou grávida de uma criança do Apóstolo Heber C. Kimball. Sete meses depois (12 de janeiro de 1846), ela foi casada com Kimball para o tempo e selada a Joseph Smith para a eternidade no Templo de Nauvoo, mas ela continuou a viver com Kingsbury até depois do nascimento do filho dela com Young!

 Todos esses fatos estão bem documentados nos trabalhos de Michael Marquardt.

OS CASAMENTOS POLIÂNDRICOS NÃO FORAM CONSUMADOS

John A. Widtsoe admitiu que Joseph Smith foi selado a mulheres casadas, mas ele alegou que elas não foram suas esposas até após a morte:

“Outro tipo de casamento celestial parece ter sido praticado nos primeiros dias do casamento plural. Não tem sido praticada desde Nauvoo, pois está sujeita à proibição da Igreja. Mulheres zelosas, casadas ou solteiras, amando a causa do evangelho restaurado, consideravam suas condições no futuro. Algumas delas pediram para serem seladas ao Profeta para a eternidade. Elas não eram suas esposas na terra, na mortalidade, mas apenas após a morte, na eternidade .... Tais casamentos levaram a mal-entendidos por aqueles que não eram da Igreja .... Portanto, qualquer cerimônia que unisse uma mulher casada, por exemplo, a Joseph Smith para a eternidade, parecia adúltera para essas pessoas. No entanto, em qualquer dia, em nossos dias, pode haver mulheres que prefiram passar a eternidade com um outro homem do que com seu marido terreno.

“Tais casos, se houveram, e eles devem ter sido poucos em número, deram aos inimigos da Igreja oportunidades para atiçarem as chamas do ódio contra os Santos dos Últimos Dias (Evidences and Reconciliations, 1960, p.343).

A afirmação de John A. Widtsoe de que Joseph Smith não consumou seu casamento com as mulheres casadas é certamente falsa. Patty Bartlett Sessions, a esposa de David Sessions, deixou muito claro em seu diário particular que ela foi casada com Joseph Smith, tanto “pelo tempo" quanto "pela eternidade":

" Eu fui selada a Joseph Smith por Willard Richards em 9 de março, 1842, na câmara de Newel K. Whitney, Nauvoo, para o tempo e toda a eternidade... Sylvia, minha filha estava presente quando fui selada a Joseph Smith." (Journal of Patty Sessions, como citado em Intimate Disciple, Portrait of Willard Richards, 1957, p.611).

As seguintes informações relativas a Patty Sessions são encontradas na lista de Stanley S. Ivins:

"34. PATTY BARTLETT SESSIONS. Mulher de David Sessions .... Casada com Sessions em 28 de junho de 1812. Casada com Joseph Smith em 9 de março de 1842. Sessions, seu marido, morreu por volta de 1850 .... Em 9 de julho de 1867, ela foi selada a Joseph Smith na Casa de Endowment... " (Joseph Smith and Polygamy, p.44).

Claramente, os casamentos “para o tempo” e o falso casamento de Sarah Ann refutam as ALEGAÇÕES de qualquer SUD de que não houve sexo nesses casamentos.

Outros afirmam que estes casamentos proporcionavam uma oportunidade de salvação para as mulheres que, de outra forma, não a teriam. Ora, se as mulheres já eram casadas com mórmons dignos, tal afirmação não faz o menor sentido! Muito menos a afirmação de “levantar uma posteridade” aos olhos de Deus.

POR QUE A POLIGAMIA FOI ACEITA PELOS SUDs?

Muitos perguntam-se como Joseph Smith pôde convencer seu povo que a poligamia era reta aos olhos de Deus. A resposta é que o povo Mórmon foi (e ainda é) ensinado a seguir os seus líderes em todas as coisas. Quando Smith anunciou que o casamento plural foi revelado por Deus, os mórmons foram obrigados a aceitá-lo. 


Sabemos també que Joseph e seus seguidores usaram de coerção, ameaças, mentiras e até castração dos homens para convencer as mulheres a entrarem no casamento polígamo - veja mais em 1 e 2.

A doutrina mórmon sobre as mulheres provavelmente desempenhou um papel importante na sua preparação para celebrar o casamento plural. Os líderes mórmons ensinaram que uma mulher era inferior e que sua salvação dependia de um homem. Brigham Young disse certa vez:

"O homem é a cabeça e o Deus da mulher, portanto deixem-no agir como um Deus de princípios virtuosos ..." (Sermão de Brigham Young, como citado no Journal of John D. Lee, 1846-47 e 1859, editado por Charles Kelly 1938, p.81).

Na página 114 do mesmo diário, John D. Lee relatou:

“Acabei de receber uma carta de Nancy que afirma que ela não tinha se esquecido que, no momento de paixão, eu era o homem a quem ela olharia para a salvação espiritual ou temporal ... Eu li a carta ao Pres. B. Young. Seu conselho foi para lhe dizer que, uma vez que ela reivindicou a salvação pelas minhas mãos, que ela deve vir até mim e colocar-se sob a minha orientação, controle, proteção e respeito ao sacerdócio e à minha posição como um salvador, mas sem nenhum outro motivo.”

Kimball Young posteriormente documentou esta atitude:

“... Daisy Barclay, ela mesmo crescida em uma família plural, observa: ‘A poligamia é baseada na suposição de que o homem é superior a uma mulher ... ... a tradição mórmon ensina a mulher a honrar e obedecer seu marido e olhar para ele como o seu Senhor e Mestre’. Conforme a filha da segunda esposa de Isaac Lambert queixou-se: ‘Mãe, é esperado que você passe a vida cuidando de um homem, e ele é seu Deus’." (Isn't One Wife Enough? P.280).